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Bem-vindo, padre Emanuel!

Bem-vindo, padre Emanuel!

Nomeado vigário da Catedral Metropolitana de Londrina, padre Emanuel José de Paula, assumiu nova missão cheio de entusiasmo! Na entrevista, o novo vigário relembra a infância, seu hobby, vocação, trajetória sacerdotal, desafios e seus livros já lançados: “Sereno para Nós” e “Desafios da Espiritualidade Presbiteral na Pós-Modernidade”.

 

Padre, quando e como o senhor decidiu seguir a vida sacerdotal? Fale um pouco sobre a sua trajetória de vida!

Nasci dia 24 de setembro 1978 na cidade de Panelas, Pernambuco. Vim para o Paraná com a família quando eu tinha dez anos. Sou o nono filho de uma família de doze irmãos, sendo duas mulheres e dez homens – um deles já falecido.

Aos seis anos já sentia no coração o desejo de ser padre. Ingressei no seminário aos dezesseis anos. Dez anos depois, no dia 04 de fevereiro de 2006, eu era ordenado Padre na Catedral de Londrina.

A minha primeira paróquia foi a Nossa senhora da Paz. Lá, fui pároco duas vezes. Depois assumi a Reitoria do Seminário Propedêutico e Menor em Londrina. Em seguida fui para Bogotá, Colômbia, fazer um Mestrado em Espiritualidade Presbiteral. Voltando a Londrina, assumi como pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário e depois, fui vigário do Santuário Apostólico São Judas Tadeu. Atualmente sou vice-chanceler e atuo também no nosso Tribunal, como Auditor.

Meus pais, Maria e José, são vivos e moram no Jardim Ouro Verde, aqui em Londrina.

 

Todos nós temos aquelas pessoas pelas quais temos grande reverência. Essas pessoas nos inspiram em seus exemplos. Quais são as personalidades que inspiram você?

Para a minha vocação, um santo homem que esteve entre nós: eu me inspiro muito em Dom Albano Cavallin. A sabedoria, dedicação e humildade serviram de exemplo para mim e foram fundamentais para minha vocação.

Já na literatura gosto muito e me inspiro nos escritos do francês Antoine de Saint-Exupéry, em seu livro O Pequeno Príncipe.

 

Qual foi o seu maior desafio nesses anos de sacerdócio?

O trabalho pastoral é sempre um grande desafio. Lidar com  pessoas, com as limitações de cada um, verdades, crenças… unir as pessoas em torno da verdade do Evangelho sempre é e será um desafio a ser enfrentado a cada dia.

 

Como se deu o convite para assumir como vigário da Catedral Metropolitana de Londrina?

O convite se deu quando Dom Geremias Steinmetz me chamou para uma conversa e me relatou sobre a sua decisão. Tenho plena consciência que nosso arcebispo precisa dos Padres para serem cooperadores na vinha do Senhor. Venho para a Catedral servir a Deus com alegria, de coração aberto. Tenho uma filosofia comigo: a “matéria” de trabalho do Padre é a comunidade, são as pessoas. Por isso, onde houver pessoas, ali o padre deve estar desempenhando bem o seu trabalho. Por isso, aqui estou!

 

Quais são suas expectativas?

O meu diretor espiritual uma vez me falou: “para ser feliz no Ministério, basta amar o povo que Deus confiou”. Isso explica tudo. Simplesmente amar as pessoas que estarão comigo nos mais diversos trabalhos. Desta forma vai se consolidando nosso trabalho e grandes amizades nascem!

Portanto, as expectativas são as melhores. Trabalhar e conviver com as pessoas, realizando o Reino de Deus aqui no centro de nossa cidade.

 

Padre Emanuel, você tem duas obras lançadas: “Sereno para Nós” e “Desafios da Espiritualidade Presbiteral na Pós Modernidade”. O que você fala nesses livros?

Eu tenho um hobby, a fotografia. Aprendi sozinho, desde adolescente, quando comprei uma Mitsuca, minha primeira máquina fotográfica. Também gosto de poesia. Por conta disso, resolvi escrever o livro “Sereno para Nós”, que apresenta diversas poesias, orações e fotos clicadas ao longo da minha vida.

Já o livro “Desafios da Espiritualidade Presbiteral na Pós- Modernidade”, trato sobre a atualidade dos padres em relação ao que nos rodeia todos os dias. Como o próprio título já fala: os nossos desafios.

São três capítulos: no primeiro, traço um histórico da Espiritualidade no limiar da história. O segundo fala sobre os vários desafios que encontramos hoje nos seminários e na vida dos padres e no terceiro capítulo falo sobre as respostas que a Igreja tem para esses desafios, através de seus vários Documentos. Este livro é o resultado de minha tese de Mestrado na Colômbia.

Por Pascom

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