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A Ressurreição da Carne e a Vida Eterna

A Ressurreição da Carne e a Vida Eterna

         Chegamos ao último capitulo sobre o Credo. Vimos ao longo dessa jornada, que nossa vida é feita de momentos de luta para amar a Deus e ao próximo.

         O período que passamos aqui na terra é para provarmos a Deus o amor que temos por Ele, através de nossas obras. É um período no qual devemos resistir às investidas do demônio, que nos persegue com as coisas “boas” do mundo – o prazer, as riquezas, a fama, etc. Sendo fiéis até o fim, conseguiremos alcançar o céu, para partilhar com Ele do seu amor infinito por toda a eternidade.

         Quando morremos, quem morre é o nosso corpo. A alma é imortal. A morte é a separação da alma do corpo. Um corpo não pode viver sem a alma. Você já deve ter ouvido relato de alguém que ficou por alguns minutos sem os batimentos cardíacos e voltou a viver após intervenções médicas. Nesse caso, a pessoa reviveu porque a alma não havia deixado o corpo.

         Na igreja, os sacerdotes são autorizados a conceder a absolvição e a unção dos enfermos condicionais até duas horas após a morte aparente. Mas, uma vez que o sangue começa a coagular e aparece o rigor mortis, sabemos com total certeza que a alma já deixou o corpo (Trese, 2014).

         Logo que alma deixa o corpo, ela é julgada por Deus. Esse julgamento imediatamente após a morte denomina-se Juízo Particular. Ele ocorre ali mesmo, onde o corpo morreu. E nesse momento, a alma saberá qual será o seu destino. Segundo os teólogos, no juízo particular, a alma verá como Deus a vê, em estado de pecado ou de graça. Deus infinitamente misericordioso, porém justo, julgará todas as almas com muita justiça, mesmo amando cada uma.

         E então eu te pergunto: se você morresse agora, hoje, para qual lugar iria? Para a glória ou para o inferno? É uma pergunta aterrorizante para muitos, mas que deve ser feita diariamente por quem ama a Deus.

          A alma que morre em pecado mortal irá imediatamente para o inferno. Teve a vida toda na terra para amar e escolheu não amar. Após a morte, não será possível reestabelecer a comunicação com Deus. A alma em pecado mortal escolhe perder Deus para sempre. Agora só lhe restará o fogo eterno – a separação eterna de Deus, seu Criador.

         A alma que morre em estado de graça, mas que apresenta pecados veniais irá para o purgatório. O purgatório é um período de purificação, para que tudo que se interpõe entre a alma e Deus seja removido. A pena sofrida no purgatório é a agonia de se ver separada de Deus por algum tempo. Mas é uma pena gozosa, pois as almas sentem-se felizes por terem o privilégio de se purificarem para estar perto de Deus. Nenhuma alma deseja entrar na vida eterna com manchas dos pecados cometidos aqui na terra. O céu já é garantido para essas almas.

         No fim dos tempos, os corpos de todos os que viveram se levantarão e se unirão novamente às suas almas. Essa é a ressurreição da carne. E Jesus virá para realizar o Juízo Final ou Universal. Mas somente Deus sabe qual será o momento e a hora.

         Vamos nos propor a pensar sobre a nossa vida e sobre nossa conduta aqui na terra. Será que a vida que tenho hoje me levará para o céu ou para o inferno? Se for para o inferno, ainda há tempo de retificar e voltar para Deus. Ele está a sua espera!

 

Andressa Pelaquim
(Paroquiana da Catedral Metropolitana de Londrina)

 

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