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As Notas e os Atributos da Igreja

As Notas e os Atributos da Igreja

      Nesse capítulo, conheceremos algumas das principais características da igreja católica, instituída por Jesus Cristo.

      Jesus fundou a igreja a custa de seu martírio na Cruz. Ele não morreu na Cruz porque quis. Ele morreu na Cruz para nos dar a vida eterna. A igreja, portanto, é a Porta do Céu, pela qual todos nós devemos entrar. Só não adentraremos ao Céu se não quisermos.

      Jesus deixou sua marca divina na Santa Igreja. E essa marca pode ser representada por um quadrado e devemos olhar para cada lado dele.

           

As quatro marcas da Igreja de Cristo

  • Primeiro devemos olhar para a unidade: unidade de credo, de culto e de autoridade. Em qualquer lugar do mundo, os católicos professam um só credo (profissão de fé recebida dos apóstolos); participam de um só culto (a missa que foi rezada hoje em Londrina às 7h da manhã é a mesma que foi rezada em São Paulo, Nova York, em Roma, no Japão, etc.), os sacramentos são os mesmos em qualquer local do mundo; e tem uma só autoridade, o Papa.

            As verdades que cremos são as verdades que Deus nos mostrou através de Jesus. Não são verdades que foram interpretadas, ou seja, que saíram da cabeça dos homens, como vemos em outras denominações religiosas. As verdades que cremos são as verdadeiras, pois procederam de Deus. E Deus é a verdade.

  • Em segundo lugar, devemos olhar para a santidade: precisamos compreender que sempre haverá pecadores. Devido ao pecado original, todos nós somos pecadores. Mas também somos convidados, no batismo, a sermos santos. A igreja é o “povo santo de Deus”. A santidade não é apenas para sacerdotes ou religiosos que deixaram o mundo por Deus. A santidade é para homens e mulheres, jovens, adultos e idosos, que querem alcançar o Céu.

            São Josemaria Escrivá, fundador do Opus Dei, nos traz essa novidade – ser santos no meio do mundo. Mas como? Santificando nosso trabalho, nosso estudo e nosso descanso. Santificar é fazer o que deve ser feito, bem feito e por Deus. Isso é impossível para você?

            Ah, mas eu não consigo, sou muito pecadora. Todos nós somos. Todos nós temos limitações. Mas temos que ter a vontade de combatê-las. Não devemos deixar que nossas debilidades nos impeçam de alcançar a santidade. É nosso dever reconhecer nossas misérias e lutar contra elas. Afinal, responderemos diante de Jesus por cada uma delas e também pelos pecados das almas que poderão ir ao inferno por nossa causa.

  • Em terceiro lugar devemos olhar para a catolicidade ou universalidade: a palavra católico e a palavra universal apresentam o mesmo significado – “tudo”. Todo o ensinamento de Cristo a todos os homens, em todos os tempos e em todos os lugares” (Trese, 2014).
  • E no quarto lado do quadrado observamos a apostolicidade: “a igreja deve mostrar a sua legítima descendência de Cristo por meio dos Apóstolos” (Trese, 2014).

         Toda igreja que diga ser de Cristo deve ter essas quatro marcas. Se não tiver, não foi criada por Jesus, e sim, pelos homens.

         E qual o nosso papel na igreja?

         Nós como batizados devemos sempre defender a nossa fé. Jamais entrar em discussões ou brigas. Devemos respeitar as demais denominações religiosas, porém sempre afirmando para nós e para os demais que a igreja de Cristo é a católica.

         Quando mostramos e defendemos a nossa fé por meio de atos concretos e com caridade, podemos estar levando muitas pessoas à conversão. E no nosso julgamento, Deus nos cobrará pelas almas que deixamos de salvar.

         Para tanto, devemos buscar continuamente a formação doutrinal. Muitos de nós tivemos uma catequese falha ou, por termos feito há muitos anos catequese, já não nos lembramos mais da doutrina. Por isso, precisamos estudar sobre a nossa igreja e, o mais importante, procurar sempre conhecer mais a Cristo. Deus conta conosco para a conversão de muitas almas. O que você está fazendo para ajudá-Lo?

         Vamos, a partir desses dois artigos sobre a igreja, procurar conhecer mais a doutrina católica, para sermos cristãos verdadeiros e que sabem defender e transmitir a fé, de acordo com o que Jesus nos pede.

 

Questões para reflexão:

  • Compreendo a importância de buscar formação doutrinal para entender cada vez melhor a fé que professo?
  • Estou levando almas para Deus?
  • Como tem sido o meu exemplo como cristão católico?

Até o próximo artigo!

 

Andressa Pelaquim
(Paroquiana da Catedral Metropolitana de Londrina)

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