O sétimo mandamento nos adverte “Não roubarás” e o décimo “Não cobiçarás os bens alheios”.
Ambos os mandamentos nos proíbe de roubar. Querer, desejar tirar e conservar o que pertence ao outro sem o devido consentimento, configura-se pecado grave. Lembrando que para configurar pecado, o mesmo deve ser cometido de forma voluntária, ou seja, com total intenção de cometer.
O momento no qual se decide cometer o ato ou o fato de consentir no desejo já se configura pecado. Realizar a ação de roubar agrava a culpa.
O sétimo mandamento nos instrui a viver e praticar a virtude da justiça. Essa virtude moral nos obriga a dar a cada pessoa o que lhe é devido. Sendo assim, roubar é tirar do outro o que lhe pertence.
Pecados contra o sétimo e décimo mandamentos
- Tomar emprestado algo de alguém, sem que a pessoa tenha autorizado;
- Assumir divida que não conseguirá pagar;
- Destruir ou danificar as coisas alheias;
- Fraudar (roubar no peso das coisas, no preço, na qualidade, etc.);
- Praticar a corrupção;
- Não pagar o salário e os direitos do trabalhador;
- Aceitar subornos;
- Tomar posse de objetos achados sem fazer o mínimo esforço para achar o verdadeiro proprietário.
Obs: Além da confissão, o arrependimento no sétimo mandamento deve incluir a intenção de reparar, assim que possível, o bem danificado ou roubado. Sem essa sincera intenção, o sacramento da Confissão se torna impotente para perdoar o pecado de injustiça. Mesmo os pecados veniais de injustiça não podem ser perdoados se não tiver a sincera intenção de reparar.
O pecado da inveja é a grande raiz dos pecados graves de injustiça. Para tanto, devemos procurar crescer nas virtudes da temperança, justiça, caridade e solidariedade. A justiça deve ser exercida sempre com a caridade.
Vamos aproveitar esse tempo de advento para nos examinarmos e ver se temos dentro do nosso coração a inveja enraizada. Peça para Nossa Senhora a graça de identificar as misérias que moram em seu coração.
Até o próximo artigo!
Andressa Pelaquim